terça-feira, dezembro 27, 2005

Labia de Orgasmos

Preciso de ti para me satisfazeres. Tu aos meus olhos és rocha aflorada por correntes de satisfações contidas nas minhas mãos similares a agentes erosivos que fustigam superficies desprotegidas. Moldei-te à ordem dos meus desejos corporeos. És tu imagem feita em carne palpável reflexo de todos as minhas ambições. Aspiro possuir-te na mesma medida da tua erecção. Vontades!, ditames de tesões maiores que as razões que nos apartam do abrigo dos sexos. Hoje pretendo mais do que te sentir romper por entre as minhas pernas em busca do santo graal oculto pelos meus lábios vaginais. Morde-me, chupa-me, lambe-me com essa tua língua pela qual anseio. Maravilha-me com esses truques linguais malditos por tão bons se me depararem enquanto de joelhos a mim estás. Curva-te perante a insatisfaçao do celibatário ao qual é sonegado o orgasmo. Ah! Não me quero ficar por leituras eróticas ridiculas, toques intimos com sabor a masturbações solitárias numa cama demasiado grande para mim só. Quero me vir para ti, extasiar-te com inaguláveis, dispares, expressões de prazer que te violam a mente. Aprisionar todos os teus pensamentos no meu gemido de puro deleite enquanto me contorço e da minha mente me separo. Rendida fico à possança da tua arte oral, lábia essa tua para o qual me abro e te deixo entrar.

domingo, dezembro 25, 2005

Roça.... em mim

A tesão é chama que queima à flor da pele cuja cera satura as lubrificações dos sexos. Sinto-a emergir, dos mais recondidos locais do meu corpo coberto por camadas de tecidos feitos em roupas que me tapam, porém insuficientes na dissimulação do desejo crescente em mim. Dou por mim a roçar-me em ti – ah!, como te quero em mim. Tropeço propositadamente nas pedras da calçada para que me elances aparando-me a queda, e assim, chegando o meu corpo mais a ti. Semeias ventos de doçes encatamentos cego sem saber que terás que lavrar todos os meus terrenos. Exilir que me deixa água na boca, pequena amostra do limiar da realidade, quinta dimensao do prazer assim me sabe a tua mão na minha anca. Divagações na minha lingua, promessas contidas na tua saliva. Logro-me da tua força para me imprimir de encontro ao teu corpo numa intensidade superior à que querias causar; sinais de desejos sublimares. Ganho o gosto pelo teu sexo, mesmo sem senti-lo directamente em mim. Desejo abrir essa cadeia que prende o teu sexo às calças que trazes vestidas. Condenas-me à prisão perpetua do teu toque. Sinto-me aguada, da tua virilidade quero provar. Envolve-me nos teus braços, deixa-me sentir de novo a pressão do teu sexo contra o meu... e simula comigo as fodas que dariamos entre paredes. Mas não aqui, não atentaremos o pudor e os olhos dos crentes que por nós passam. Apesar daquela parede me parecer bem...

Pecadores

Faz de mim o livro carnal a quem aconchegas à lombada a palma da tua mão. Acaricias me a encadernação como um amante dedicado às palavras impresas na pele. Sinto-me folha nua ansiosa por ser manuscrito de testamentos alusivos à consumação de pecados. Transgrides qualquer especie de lei presente na escrita, borrando todos os meus poros com acessos de loucura até mais nada neles caber. Exalo suores de excitações liricas. Do meu corpo transbordam desejos sob a forma de tinta liquida que me pintam as expressões vedadas pelos Preceitos do Decálogo. Tomamos o prazer em cálices sexuais deitados em leitos versificados. Solto mantras de interjeições, onde a tua mão pousa e me interrompe devolvendo o meu quadril ao teu. Cortas o silêncio em quadras de intensidades assimétricas a ponto de nos chamarem hereges! Profanemos pois então, como manda a tradição do pecador, a graça presente no corpo em coitos proibidos dissimulados por lençois de bem parecer. E se o amor ao prazer faz de mim pecadora será essa a cruz que transportarei ao longo da via sacra da sala para o quarto, da mesa para a cama, bem cravada no meio da minha virtude.

sábado, dezembro 17, 2005

Essencia Quadrupede

Como ei eu de te demonstrar o desejo brotante de todos os meus poros insaciados que exigem em te sentir, assim: bem fundo no meio das minhas nadegas onde reside a virtude de tudo o prazer alguma vez cogitado. Subjuga-me ao poder do teu sexo, dobra o meu corpo com a força da tua palma no fundo das minhas costas, até me deixares de joelhos a ti. Domina a minha tesão com a pujança da tua penetração. Quero sentir a pele que recobre as tuas mãos pressionadas contra as minhas ancas, os teus dedos a fecharem-se sobre as minhas nadegas que se prolongam em movimentos de puros instintos, em que me arrastas cada vez mais adentro de ti. Manda em mim!, inocente criatura insinuada em posições levianas de puro descaramento. Fode-me em performances de continuadas endurances. Roçamos um no outro em mares de fluídos vaginais. Mais não me deixes à espera desesperada pelo busilis do teu sexo. Toma-me sem devaneios. Entra e sai em mim a direito sucessivas vezes em ritmos tesudos de prazeirosos contentamentos. Penetra-me simultaneamente a estimulações clitorianas de prazeres maiores. Compadece-te dos meus gemidos de eterno extase. Serve-te de mim, mas não sem antes sentires a intensidade dos espamos vaginais nos teus dedos que me penetram sem fim. Sucumbe à tesão de um cu empinado saciado.

Puritana Oralidade

Deixa me tomar o teu sexo na minha boca; amacia-lo com os meus labios, que para ti só são trilhos de imergentes perigos. Transformo-te em gemidos elouquentes interrompidos por vibraçoes mecanizadas que a minha mão provoca. Sentes o calor por mim emanado em sucções condizentes. Perco-me em movimentos irreflectidos que a excitação toma redeas e conduz. Somos levados por estrias continuas de deleites carnais. Roço-te em pedaços hirtos de emergentes consolamentos. Consola-te pois, enquanto te elevo cada vez mais adentro. Sente o toque da humidez timida da língua que te lambe desavorgonhadamente, a mão que percorre o teu interior decidida a te ter, a rigidez dos mamilos em picos de prazer. A tua expressão transforma-se em traços de pequenas delicias. Vou-te presenteando com caricias sucessivas de pleno fervor. Tomaremos o lugar mais a frente do pudor, atingindo o fulgor. Cume que escorre a pele abaixo dos meus labios.

Convite...

Convido-te ao meu decote entreaberto. Deixo a descoberto pequenos fragmentos que desejo que percorras com a tua lingua sábia que manejas habilmente. Levar-te-ei de encontro ao que, de modo desajeitado, te escondo inicialmente. Não por não te querer, mas sim por não te querer dar tudo; tudo logo de uma só vez. Acompanhados pela medolia inebriante do alcool quebraremos a taciturna monotonia da noite. As minhas mãos serãos as tuas na procura mútua do corpo. A minha lingua fundirá-se-á com a tua em gestos oscilantes e tomar-te-ei em tragos curtos de fazer perdurar o prazer. Os meus labios roçaram o pecaminoso e consumaremos o eterno pecado da lúxuria. Deixar-te ei explorar-me incessantemente; cada membro, curva, pele, nervo desta minha unidade corporea latejante de prazer. E até sucumbires ao meu decote, nada mais farei que fantasiar com noções leves e superficiais do teu toque.

O teu, o meu, o nosso Prazer.

Algésis da minha alma imperfeita . Tu és Édipo feito homem de novo, excomungado tornar-me-ei o teu único dogma. Professa o arreitamento nas linhas curvas do meu peito. A ti, escorrem fluidos de desejos imoderados. Somos cúmplices na arte de pintar silhuetas na tela e comcumitantes no eretismo do prazer. Explanamos em pautas vagidos. Entregamos nos ao abismo latente de uma queda sem fim, até às profundezas do enlevo.

Double Click

Á meia luz deitada contra o chão lá se encontrava ela. O seu olhar languido e tentador era um turbilhão de tesão. Sentia-se tão excitada e desesperada, ansiando por um doce caralho quente que a satisfize-se. Sem se conter, lançou-se a sua cona solitária e húmida por tanta fantasia insatisfeita. E, no meio de tanta agitaçao soltou um gemido nada contido de satisfaçao...