sábado, dezembro 17, 2005

Puritana Oralidade

Deixa me tomar o teu sexo na minha boca; amacia-lo com os meus labios, que para ti só são trilhos de imergentes perigos. Transformo-te em gemidos elouquentes interrompidos por vibraçoes mecanizadas que a minha mão provoca. Sentes o calor por mim emanado em sucções condizentes. Perco-me em movimentos irreflectidos que a excitação toma redeas e conduz. Somos levados por estrias continuas de deleites carnais. Roço-te em pedaços hirtos de emergentes consolamentos. Consola-te pois, enquanto te elevo cada vez mais adentro. Sente o toque da humidez timida da língua que te lambe desavorgonhadamente, a mão que percorre o teu interior decidida a te ter, a rigidez dos mamilos em picos de prazer. A tua expressão transforma-se em traços de pequenas delicias. Vou-te presenteando com caricias sucessivas de pleno fervor. Tomaremos o lugar mais a frente do pudor, atingindo o fulgor. Cume que escorre a pele abaixo dos meus labios.