Convite...
Convido-te ao meu decote entreaberto. Deixo a descoberto pequenos fragmentos que desejo que percorras com a tua lingua sábia que manejas habilmente. Levar-te-ei de encontro ao que, de modo desajeitado, te escondo inicialmente. Não por não te querer, mas sim por não te querer dar tudo; tudo logo de uma só vez. Acompanhados pela medolia inebriante do alcool quebraremos a taciturna monotonia da noite. As minhas mãos serãos as tuas na procura mútua do corpo. A minha lingua fundirá-se-á com a tua em gestos oscilantes e tomar-te-ei em tragos curtos de fazer perdurar o prazer. Os meus labios roçaram o pecaminoso e consumaremos o eterno pecado da lúxuria. Deixar-te ei explorar-me incessantemente; cada membro, curva, pele, nervo desta minha unidade corporea latejante de prazer. E até sucumbires ao meu decote, nada mais farei que fantasiar com noções leves e superficiais do teu toque.
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