terça-feira, março 21, 2006

Enterrados nos sexos

Quero foder! Horas esquecidas em leitos escorregadios de suores perdidos por entre as paredes de todas as divisórias. Toxinas pingadas sobre balcões da cozinha onde sob os quais me dobras e me afastas as pernas, iluminando o meu sexo à luz natural que provém da janela aberta para a nossa intimidade. Abertura total para aqueles que curiosos permanecem escondidos à janela movimentando mãos aos ritmos dos nossos corpos! Masturbações de terceiros a si à custa do dedo único que te lambi que do qual te serviste para me acariciares o rabo. Vou me dilatando para ti, enquanto a minha vagina se contorce e o rabo empina-se numa sedutora tentação anal. Ves me pedinte, semi ajoelhada e não me sucumbes. Fazes me ansiar, exasperar, gritar! Fode-me ao ponto das totais esgotações mentais! Aí, que mais não suporto sentir sozinha os espamos multiplos decorridos da escassa penetraçao dos teu dedos. Permaneces inalterado igualmente rijo como quando apertei nas mãos o teu orgão grosso e com movimentos secos de pulso uma punheta lhe bati! Rejubilas ao ver-me saborear o meu proprio gosto das tuas mãos que anseias dar-me de beber de novo os líquidos que vais vertendo pouco a pouco a par da excitação que vai tomando cada vez mais terreno em ti. Sinais do padecente! Espalha esses sinais húmidos sob as minhas nadegas, enterra o teu sexo no seu meio e dá termo a existência do pau que roças em mim mas que não me dás. E vais brincando comigo, indefesa mulher exposta sob a mesa, penetrando-me o sexo superficialmente, intercalando com os dedos tanto mais abaixo como mais acima. Fartas-te destes jogos inuteis cujas minhas maos atadas atrás das costas nada podem fazer contra. Julgo-te a tesão do olhar com as demandas do meu. Ré do julgamento do sexo à espera que o seu seja apreciado! Sentas me na bancada e reclino-me sobre o lavatório e vais me molhando o corpo com água gélida, enquanto me lambes as curvas antes de te dedicares ao meu sexo. Orgasmos na tua lingua contorcida molhada por aromas meus dissolvidos nos teus. Não posso mais e professo mais um gemido. Não podes mais auto censurar as vontades do teu sexo. Penetra-me com a mesma vontade com que me lambes, com o mesmissimo desejo do meio das minhas mamas em que acolhi o teu sexo. Já! Que quem nos vê já morreu!