terça-feira, dezembro 26, 2006

Fonte que me instensifica a sede

Tua boca na minha é pura lasciva derramada na saliva que trocamos que nos delicia os lábios com os fervores de todas as carícias numa só união de bocas. Beijemos continuamente até que alguém mais pudico por nós passe e nos façamos de desentendidos. Não olhes, concentra-te no que de melhor sabemos fazer juntos. Estes são os nossos pecados inscritos nos músculos fatigados por movimentações que não se cessam por acção das vontades das nossas mentes agitadas em busca daquele outro que é fonte de prazer. Sê fonte!, donde jorra prazer que da qual possa eu molhar minha boca e me aguar por mais desse bendito liquido que quando corre em mim é somente lubricidade. Exponencia-me as vontades, enquanto mais a dentro buscas pelas vontades escondidas por uma anatomia fechada. Molha o teu dedo no meio húmido onde cultivo os reais quereres. Procuras-me e eu perscruto-te no silêncio de uma madrugada violada desregradamente por gemidos que me saem da boca à qual dás o timbre e as notas do rejubilo que me sai abaixo humidificado! Toca o caminho em pleno que desbravas pois aí vive a carência alimentada pela ausência de me sentir profundamente mimada. Mima-me num gesto de penetração de longo alcance, acaricia-me, somos ambos devassos!
Que sejamos distendidos e alongados nos tempos dos diâmetros, nos compassos irregulares dos vagidos, nas tensões que me prendem e me relaxam, para que no fim, possamos ser unicamente suspiro.

2 Comments:

At 6:51 da tarde, Blogger I Hate Tech! said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 6:52 da tarde, Blogger I Hate Tech! said...

O meu coração está em paz. A noite serena. Mas a curiosidade de ler a escritora e o espírito científico obrigam-me a um esforço de sistematização. Procuro captar todos os pormenores. Lá dentro, procuro fontes desconhecidas uma busca pelo segredo que me leva ao Graal.
É um futuro que não se sabe se existe.
Mas é BOM!

 

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