sexta-feira, setembro 08, 2006

Chamamento da Cópula

Juro que me parecia uma noite de caçadas às fêmeas solitárias. Era vê-los pavoneando o seu sexo ainda mole preso à roupa interior que lhes servia de sauna, suando os desejos pelo rego das bolas abaixo. No ar saturado a nicotina, distinguia-se, claramente, a feromona do acasalamento, o chamamento da cópula dessas testosteronas inflamadas. Era vê-las percorrendo o pescoço com as suas próprias mãos, deixando cair um dedo no ombro, tentando disfarçar a natural sudurese que delas emanava com a brisa dos cabelos a cair, dispersando as essências femininas. Inalações estonteantes! Seduções subtis... na leveza de uma mão que repousa quase sobre o peito e, sem lhe tocar, toca aos sexos que por ali se passeiam. Era vê-los sedentos por sentir entranhado em seus poros o cheiro da mulher que caçavam! Ateasoados seres que ateasoada me deixaram. E eu sem poder deixar de observar aqueles jogos em seu meio natural! Bem que tentei, mas, a minha atenção era devota àquela magnífica conquista. Eram corpos a aproximarem-se o suficiente para que, sem palavras, se podessem trocar intenções. “Anda, toca-lhe, expressa-te, fala-lhe ao corpo o que não consegues lhe falar à boca. Aí, boca!” Como ela bebia os conteúdos alcolicos de sua bebida e esta por aqueles montes lhe escorregava! Lábios ruborizados por um tom carnal de baton, entrebeartos, húmidos, mendigantes... “Aproveita e avança!,” nessa mulher mora a expressão da ânsia! Presenteia-a com carícias devotas às suas linhas corporais que eu quero vê-la gemer até não mais poder... “Se não tivesses tão focado no seu rego, vê-la-ias desejosa!” A este ponto mais acomodada estáva em meu acento humecido pelos meus leites que a necessidade de me tocar tornou-se mais urgente!. Lembrei-me de ir até à casa de banho recompor-me, acabei me tocando, ao sair cruzei-me com ela, perguntei-lhe se não a poderia lamber, ela acariciou-me a mão e desapareceu... Não resisti e a persegui; e escarranchada no cubículo fiz-la vir, na ponta da minha língua extasiada pelo seu vir!