terça-feira, junho 13, 2006

Toque Familiar, Tesão a Par

Excita-me esssa expressão dos ouvidos transtornados ao encontrarem-se com o meu praguejar explícito. Ai, como me molha a já húmida mente essas vistas chocadas. Exponenciam-me os dizeres, as interjeições praguejadas nas interrupções dos gemidos. Gemo de novo a palavra foder enquanto aberta mais a dentro me vais comendo. Come-me que o sabor é ainda melhor que a palavra satisfazer. Satisfaz-me, mas não te detenhas pela limitações dessas escassas síbalas que compõem essa dita palavra. Vai mais além, que o vocabulário é vasto e sinónimos ainda sobram para gemer. Continua assim que me humidifica essa oscilação do teu membro venéreo em mim, deslizando nessas minhas lubrificações contidas no vaso que é ser mulher. Ondulamos numa vaga cujo termo só climaxes impõem. Controla-te para que nos possamos então prolongar no tempo dos prazeres carnais. Minha gula insaciável! Mais, mais, mas não antes de mim! Imploro-te, imprimindo contra ti esta minha carne de comer a tesão! Desejas te vir e eu só penso em ir, chegar antes de ti, para que contigo depois possa de novo ir! Rápido que as viagens são longas e depressa quero chegar se não aceleras lá vou eu ter de me tocar. Ai, como me satisfaz! Toque familiar, tesão a par!