terça-feira, maio 23, 2006

Reminiscências Frescas

Reminiscências frescas de momentos que perto ainda moram. São à bocados medidos nos minutos da luta do quebrar o enlance das mentes nossas pelo tempo. Agregações deixadas ao ar das palavras que entre nós fugiram. De pé, de fronte aos nossos rostos permanecemos, sem que sobre nós se abatessem as dores; como nestes momentos d’alma o corpo se separa e por esta se arrebata esquecendo os sentidos doridos pelas dores das horas! Desprezável sensação quando tantas outras tão mais intensas no nosso âmago são geradas. Olhámos os olhos, num beijo dos rostos unidos, meios que da visão se escapam. Sinais, envolvência, corpos além dos animais. Idiotas não bastam! Não nos chegam os corpos sadios semi expostos às temperaturas primaveris temos de sempre querer mais, mais da alma, mais da mente! Corpos de mentes apelativas de sensitivas texturas intelectuais que nos roçem a pele com dedo de mente. Consinto, não minto, a essas mãos violadoras do meu períobolo emocional que com as mãos sobre a tez ruborizada do meu rosto encantam-me as razões. Fundações que agora oscilam em mim que pouco me prendem e sobre o chão me arramesam. Escorrego nas margens dos imprevistos nunca antes vistos como rios. Águas que me banham os contornos da razão onde a mente se enquadra. Palavras soltas pela boca tua, significações pensantes. Prazeres concomitantes das nossas mãos juntas que enlançadas não estão e, mesmo assim, se deleitam.