terça-feira, junho 27, 2006

Deregrados Meios Regados

Falas com a expressão dos teus olhos que aconchegados na minha pele permanecem. Sinto-te deitado ao meio regado pela pele que recobre-me os seios, acariando-me os desejos dessas carícias que antevejo, prazer que ainda não veio. Demoraste nos peitos, tomada visual, acetinado forro das palmas tuas que os tomarão além das mãos. Tamanha falta de despeito, venda sobre o decoro que falta ao meu peito! Decotes profundamente cavados, propositadamente amplos, que aos ares das vistas nos expõem as peles dos meios! Ressentires dos efeitos, comumente conhecidas consequências! Apertares! Ares de menina tímida insinuada aligeirada de roupa! É convite descendente, promessa ascendente, caminho oscilante que se pretende demoradamente dilatado à medida das satisfações húmidas que de nós gotejadas nos lubrificam a mente! Falta me o ar ao peito por tão sozinho este se sentir por ninguém o possuir! Vontades do decote, imposições falicamente erectas! Desliza-me pelo meio, perdido no rego, suaves texturas, tesões que de ligeiras pouco têm! Agarra-me o corpo à expressão da força bruta que ao punho encerra meu braço e me dobra sobre mim, submissivamente impressa ao teu peito! Melindra-me esse olhar! Visão que me instinga a fantasia, os sentidos – contra a parede! Fazes me tremer a ânsia do toque... Silêncios das palavras ditas, eras dos gestos ausentes, tempos! Fuga ao peito, o quadril serve melhor o intento; desejo de agarrar dianteiro e desbravando foder-me por inteiro!